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O homem do bigode fétido

Imagem: Pixabay

Conta-se que certo homem, quando acordou pela manhã em sua casa, sentiu um odor desagradável. Banhou-se e perfumou-se em seguida, mas o mau cheiro continuou.

Pensando que fosse sua residência que estivesse fedendo, ele saiu para passear na praça, onde encontrou alguns colegas. Conversaram bastante, sorriram muito, porém as narinas daquele homem continuavam a inalar um cheiro estranho.

Passaram-se muitos dias e o homem já sentia-se incomodado com o indesejável odor que o perseguia havia algum tempo. Onde ele ia, o fedor o acompanhava. Foi quando pensou:

— Já sei o que fazer! Vou a um jardim cheio de verdes e flores, onde só esteja eu. Ali, sim, poderei respirar um ar perfumado! Aqui na cidade tudo é muito mal cheiroso.

E lá se foi ele...

Quando chegou ao jardim, viu-se num paraíso. Tudo belo. Tudo florido. Tudo natural.

— Vou respirar o aroma mais agradável, mais perfumado e mais natural, como nunca respirei em toda a minha vida! — disse ele para si mesmo.

Quando inspirou profundamente, sentiu um forte fedor, para a sua insatisfação, e, irritado, voltou para casa e passou, desde daquele dia, a investigar a si mesmo, a fim de detectar o mau cheiro que o perturbava. Foi quando ele descobriu que o motivo do odor desagradável que tanto respirava era uma sujeirinha fecal que estava grudada em seu enorme bigode havia tempos.

Moral da história

Antes de dizer que é o outro que está fedendo, veja se o fedor não está em você. Em outras palavras, não diga que o outro é o problema, quando, na verdade, você é o problema. Quanto a isso, a Bíblia concorda. Veja o que disse Cristo, em relação a esse tipo de gente: "Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão" (Mt 7.5).

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