Imagem: Pixabay Joãozinho, um menino de oito anos, todos os dias, às seis da manhã, era despertado por seu pai. — Acorda, Joãozinho, e vá comprar dez pães, para tomarmos café! — dizia o pai de Joãozinho, sempre que saía para o trabalho. — Ah, pai! Logo agora!? — reclamava Joãozinho. — Deus ajuda quem cedo madruga... Levanta logo! — incentivava o pai. Com os olhos apertados de sono, e sem disposição, Joãozinho se levantava, escovava os dentes, lavava o rosto e atendia o pedido do pai: ir à venda comprar os pães. Rotina de todas as manhãs. Certo dia, ao repetir a cena, Joãozinho vai comprar pães, ainda de manhãzinha, quando, ao voltar da mercearia, vê, próximo à guia da calçada, uma nota de cinquenta reais. Alegre da vida, pega o dinheiro e segue o caminho para casa. Ao ver o entusiasmo do filho que acabava de chegar, coisa que nunca tinha acontecido, o pai pergunta: — Que felicidade é essa, filho? Mostrando a cédula na mão, ele diz: — Hoje eu achei